“Brusque: um mosaico de culturas e histórias”

Abriu na noite do dia 24 e vai até o próximo dia 28 de outubro, às 19 horas, no Centro Universitário de Brusque (Unifebe) o seminário temático “Brusque: um mosaico de culturas e histórias”. O evento é composto por palestras e mesas-redondas realizadas no Auditório do Bloco C da Instituição, campus Santa Terezinha. O Seminário é gratuito e aberto à comunidade.

Na noite do dia 24, foram abordados os temas: A imigração Italiana e “Os engenhos de Limeira” e os “Movimentos Sociais dos Imigrantes Italianos na Região do Vale do Itajaí Mirim”, apresentado pelo historiador Ivan Carlos Serpa, “Brusque Polonesa” e “Famílias Afrodescendentes no Vale do Itajaí”, com o pesquisador e jornalista Celso Deucher e ainda “As Famílias de Brusque” e “Catarinenses: Gênese e história” com o historiador João Carlos Mosimann.

Já na sexta-feira, dia 28, Saulo Adami fala sobre “Kuranda” e “Arthur Schlösser e a criação dos Jogos Abertos de Santa Catarina”, Valdir Appel sobre “O goleiro acorrentado” e Ricardo José Engel a res-peito do livro “Pedalando pelo tempo: história da bicicleta em Brusque” e “Clube Esportivo Paysandu. A história do mais querido”. O seminário encerra com a professora da Unifebe, Edinéia Pereira da Silva, que apresenta “Gauchismo no Vale Europeu”.

De acordo com Edinéia, o seminário se propõe a discutir o processo de cons-trução documental a partir de histórias de vida de pessoas comuns, elaboradas conforme suas lembranças e memórias. “Conhecer, entender, respeitar e preservar as raízes e a origem de um povo, comunidade ou uma região é, sobretudo, garantir a esse povo a condição de existir e proteger a sua identidade, valorizando e cultivando a sua história”, observa Edinéia.

Conforme a professora, em tempos de globalização onde os espaços e as distâncias estão cada vez menores e a cultura tornando-se plural, valorizar o local torna-se uma forma de resgate e sobrevivência de identidade.