Polska świętować 142 lat portugalskiego przyjazdu do Ameryki
Por Celso Deucher
(Fotos de Ricardo Ranguetti)
“No dia 25 de agosto de 1869, batizei e pus os santos óleos ao inocente Estevão Sieniovski, nascido no dia 3 de julho de 1869, em o mar, filho legitimo de Thomaz Sieniovski e de Maria Kovalska, neto paterno albano Sieniovski e Maria Bastek, neto materno de pessoas imigrantes”.
Com este registro de nascimento assinado pelo pároco de Brusque Pe. Alberto Francisco Gattone, em 25 de agosto de 1869, iniciava-se a história da imigração organizada de poloneses para a América Portuguesa. O primeiro grupo de imigrantes desta etnia chegou em Brusque possivelmente neste dia 25 de agosto de 1869 e trazia em seu meio o pequeno Estevão com 54 dias de vida. Somente três meses depois, mais precisamente no dia 12 de novembro, Estevão teria companhia de uma outra criança nascida em terras brusquenses, Izabella Kokot, que alguns consideram a primeira polonesa nascida na América Portuguesa.
Este pioneiro grupo de poloneses era formado por 16 famílias naturais de Siolkowice, uma pequena aldeia localizada próxima da cidade de Opole, região conhecida por Silésia e que naquele momento da imigração estava sob domínio da Prússia (hoje Alemanha). Ao todo eram 78 pessoas as quais foram registradas que tinham como chefes, Franciszek Pollak, Micolaj Wós, Bonawentura Pollak, Thomasz Szymanski, Szymon Purkot, Filip Purkot, Michael Prudlo, Szymon Otto, Domin Stempke, Kasper Gbur, Balcer Gbur, Walentin Weber, Antoni Kania, Franciszek Kania, André Pampuch e Stefan Kachel. Em sua maioria eram agricultores.
Estas famílias desembarcaram em Itajaí e trazidos a Brusque onde foram assentados na Colônia Príncipe Dom Pedro, que mais tarde fundiu-se com a Colônia Itajahy, célula mãe do município de Brusque. Infelizmente este grupo não ficou muito tempo por aqui e por falta de assistência ou rusgas étnicas locais (afinal foram colocados novamente sob mando e assentados ao lado dos alemães, seus inimigos na Europa), acabaram migrando para o Paraná. De lá para cá, outras milhares de famílias chegaram a região do Vale do Itajaí Mirim e Vale do Rio Tijucas.
A importante data de 25 de agosto, entretanto, veio a se transformar, por força de lei em 2009, (sancionada no dia 24 de setembro de 2009) no dia municipal do Imigrante Polonês e a partir daquele ano, vem sendo comemorada por todos os descendentes de Brusque. Este ano não será diferente e as atrações da V Noite Cultural Polonesa prometem lotar o salão de festas do Clube Paysandu neste dia 25 de agosto.
Ao longo dos últimos 142 anos os descendentes de poloneses encontraram diversas maneiras de manifestar seu orgulho em pertencer a etnia. Uma das mais famosas festas populares de Brusque é a de Nossa Senhora de Czestochowska no bairro Santa Luzia. Aliás a data de comemoração da “rainha da Polônia”, é coincidentemente um dia depois da chegada dos poloneses em Brusque, 26 de agosto.
O idioma polonês infelizmente já se foi por aqui. Bem poucas pessoas, ainda se mantém a língua em algumas famílias e alguns ainda rezam como seus antepassados. Mas encontrar alguém que saiba falar fluentemente o polonês já é tarefa difícil.
Apesar de grande parte dos traços culturais terem sido perdidos ao longo do tempo, os descendentes de poloneses em Brusque são persistentes e apegados aos valores deixados pelos antepassados. Tem a consciência viva de que são a terceira maior e mais importante etnia formadora do município de Brusque e uma das que mais contribui com o desenvolvimento da cidade como pólo têxtil regional e nacional.
(Fotos de Ricardo Ranguetti)
“No dia 25 de agosto de 1869, batizei e pus os santos óleos ao inocente Estevão Sieniovski, nascido no dia 3 de julho de 1869, em o mar, filho legitimo de Thomaz Sieniovski e de Maria Kovalska, neto paterno albano Sieniovski e Maria Bastek, neto materno de pessoas imigrantes”.
Com este registro de nascimento assinado pelo pároco de Brusque Pe. Alberto Francisco Gattone, em 25 de agosto de 1869, iniciava-se a história da imigração organizada de poloneses para a América Portuguesa. O primeiro grupo de imigrantes desta etnia chegou em Brusque possivelmente neste dia 25 de agosto de 1869 e trazia em seu meio o pequeno Estevão com 54 dias de vida. Somente três meses depois, mais precisamente no dia 12 de novembro, Estevão teria companhia de uma outra criança nascida em terras brusquenses, Izabella Kokot, que alguns consideram a primeira polonesa nascida na América Portuguesa.
Este pioneiro grupo de poloneses era formado por 16 famílias naturais de Siolkowice, uma pequena aldeia localizada próxima da cidade de Opole, região conhecida por Silésia e que naquele momento da imigração estava sob domínio da Prússia (hoje Alemanha). Ao todo eram 78 pessoas as quais foram registradas que tinham como chefes, Franciszek Pollak, Micolaj Wós, Bonawentura Pollak, Thomasz Szymanski, Szymon Purkot, Filip Purkot, Michael Prudlo, Szymon Otto, Domin Stempke, Kasper Gbur, Balcer Gbur, Walentin Weber, Antoni Kania, Franciszek Kania, André Pampuch e Stefan Kachel. Em sua maioria eram agricultores.
Estas famílias desembarcaram em Itajaí e trazidos a Brusque onde foram assentados na Colônia Príncipe Dom Pedro, que mais tarde fundiu-se com a Colônia Itajahy, célula mãe do município de Brusque. Infelizmente este grupo não ficou muito tempo por aqui e por falta de assistência ou rusgas étnicas locais (afinal foram colocados novamente sob mando e assentados ao lado dos alemães, seus inimigos na Europa), acabaram migrando para o Paraná. De lá para cá, outras milhares de famílias chegaram a região do Vale do Itajaí Mirim e Vale do Rio Tijucas.
A importante data de 25 de agosto, entretanto, veio a se transformar, por força de lei em 2009, (sancionada no dia 24 de setembro de 2009) no dia municipal do Imigrante Polonês e a partir daquele ano, vem sendo comemorada por todos os descendentes de Brusque. Este ano não será diferente e as atrações da V Noite Cultural Polonesa prometem lotar o salão de festas do Clube Paysandu neste dia 25 de agosto.
Ao longo dos últimos 142 anos os descendentes de poloneses encontraram diversas maneiras de manifestar seu orgulho em pertencer a etnia. Uma das mais famosas festas populares de Brusque é a de Nossa Senhora de Czestochowska no bairro Santa Luzia. Aliás a data de comemoração da “rainha da Polônia”, é coincidentemente um dia depois da chegada dos poloneses em Brusque, 26 de agosto.
O idioma polonês infelizmente já se foi por aqui. Bem poucas pessoas, ainda se mantém a língua em algumas famílias e alguns ainda rezam como seus antepassados. Mas encontrar alguém que saiba falar fluentemente o polonês já é tarefa difícil.
Apesar de grande parte dos traços culturais terem sido perdidos ao longo do tempo, os descendentes de poloneses em Brusque são persistentes e apegados aos valores deixados pelos antepassados. Tem a consciência viva de que são a terceira maior e mais importante etnia formadora do município de Brusque e uma das que mais contribui com o desenvolvimento da cidade como pólo têxtil regional e nacional.
V Noite Cultural Polonesa
O evento acontece no dia 25 de agosto a partir das 19:30 horas no Clube Esportivo Paysandu (Rua Pedro Werner, 29) e será recheado de atrações na área de canto, folclore, música, dança e comida típica.
Muitas festas já foram promovidas na intenção de manter vivas as tradições, a gastronomia e as manifestações culturais polonesas em Brusque. Poucas sobreviveram. Uma destas festas que tem se mantido firme no calendário “polaco” do Berço da Fiação Catarinense é a “Noite Cultural Polonesa”.
Iniciada na década de 1990, capitaneada principalmente pela família Walendowsky e mais tarde por diversas outras famílias de origem, como os Marchewsky, os Civinski, os Imianowski e os Jachowicz, a comemoração chega ao ano 2011 com força total e já na sua 5ª edição. No ano passado, quem esteve no Clube Paysandu e participou das comemorações saiu maravilhado com a grandiosidade da cultura polonesa no município de Brusque. E o sucesso promete repetir-se este ano.
De acordo com o empresário Ivan Walendowsky, um dos coordenadores do evento a Noite Cultural Polonesa tem como principal objetivo “resgatar as tradições, congraçar as famílias de origem e comemorar a data oficial da chegada dos primeiros imigrantes poloneses a Brusque e ao Brasil”. Membro de uma das mais numerosas famílias de origem do município, Ivan afirma que o evento vem crescendo a cada ano e que a meta é agregar mais e mais famílias de Brusque e região. “Trata-se de uma promoção espontânea dos descendentes poloneses, que acreditam que é importante que nosso grupo étnico mantenha viva as tradições dos antepassados. Por isso estamos convidando todas as famílias polonesas de Brusque e região para estarem lá conosco em confraternização por esta importante data para nós de Brusque e do Brasil, afinal foi aqui que chegaram os primeiros imigrantes poloneses”, assinala.
Ao todo, segundo levantamento que fizemos no ano de 2009, Brusque possui cerca de 1.300 famílias com descendência polonesa. Estas representam cerca de 5% da população atual de Brusque e em sua maioria são de famílias vindas diretamente da Polônia para Brusque. Cerca de 30% destas famílias são originárias das Colônias polonesas do Vale do Rio Tijucas, especialmente Pinheiral de onde vieram os Civinski, os Graczcki e outros. Nos últimos 20 anos também tem chegado a Brusque diversas famílias desta etnia provindas do Paraná e do Rio Grande do Sul, como os Kogikowski e os Daobroski.
Atrações culturais
A V Noite Cultural Polonesa começa com diversas atrações culturais. Logo no inicio se apresentará o Coral Polonês Nossa Senhora Auxiliadora de Massaranduba que é um dos mais respeitados do estado no canto polonês. Em seguida tem inicio a apresentação do Grupo Folclórico Piaskowa de Indaial que já esteve em Brusque no ano passado e deu um show que arrepiou todos os presentes. O Nome do Grupo significa “Caminho das Areias”, que é uma localidade de Indaial onde chegaram os primeiros imigrantes poloneses e que ainda hoje é habitada quase que exclusivamente por famílias desta etnia. O grupo é composto de vinte integrantes e dança um variado repertório do folclore polonês, como “Polonez, Mazur, Kujawiakz Oberek, Krakowiak, Lubelskie, Bilgoraj, Suita Slask, Reszor e Polkas”.
A festa continua com Ignácio Arendt, de Jaraguá do Sul. Cantor, compositor e verdadeiro “show men” Arendt já lançou diversos CDs e vai animar musicalmente à noite, tocando principalmente músicas do repertório típico. O músico é da geração de poloneses cujos antepassados chegaram a Santa Catarina na década de 1890 e influenciado pelas canções que foram passando de pai para filho relembra “dziadek e a babka” dos tempos de infância. Segundo ele, “a música foi uma forma de manter viva a língua polonesa”. Hoje, passados mais de 121 anos da chegada dos seus bisavós, o cantor ainda fala, lê, escreve e canta em polonês “bem do jeitinho” dos seus antepassados. Arendt vai animar também o baile que tem início logo depois da degustação dos pratos típicos da variada Culinária polonesa.
Vai uma Kiska? Que tal um Pierogi?
Assim como em 2010, este ano a V Noite Cultural Polonesa vai trazer uma série de novidades, além dos pratos já tradicionais em Brusque da kuchnia Polska (cozinha Polonesa). Os participantes do evento terão uma chance a mais para conhecer diversos pratos típicos da variada cozinha Polska.
“Nós não vamos fazer uma janta completa, mas pensamos em proporcionar as famílias de descendentes que lá estarão reunidas um pouco da nossa gastronomia”, diz Ivan Walendowsky.
Para quem nunca degustou ou mesmo viu falar, no evento será servido a famosa Kiska, popularmente conhecida como lingüiça típica polonesa. Fará parte do cardápio ainda o mais tradicional e apreciado dos pratos da cozinha polonesa, o Pierogi que é uma espécie de pastel com massa cozida, recheio de requeijão e batata, acompanhado de molho de lingüiça, nata e bolas de requeijão.
Para quem ainda quiser um acompanhamento de bebidas, estará a disposição um completo serviço de bar. Aos mais corajosos não vai faltar uma típica Vodka polonesa que segundo os organizadores é das mais legitimas servidas na polônia.
Tradições da Culinária Polonesa ainda presentes em Brusque
Apenas para conhecimento, vale dizer que o sistema culinário dos poloneses na América Portuguesa manteve muitas das tradições trazidas do país de origem, seja no tipo de alimento preparado, seja na maneira e ocasião de consumi-los. Citamos apenas alguns exemplos que encontramos em Brusque (e que em alguns casos recebeu influência alemã). Um deles é o costume de passar no pão o muss, um tipo de geléia de frutas preparada com o açúcar mascavo ou melado de cana. Talvez os mais populares por aqui sejam o pierogui que já falamos e a charnica, sopa feita com o sangue do pato.
Pouco, mas se mantém ainda em Brusque a fabricação caseira da kiska, um tipo de lingüiça recheada com a carne da carcaça (pele) do porco e o seu sangue. Também se mantém viva a tradição da chenica, ou seja, o pernil de porco assado, especialmente comido por ocasião do Natal. Outro item da culinária dos nossos poloneses é a cuca, um misto de bolo e pão coberto com uma farofa de trigo e manteiga. Bastante conhecido também é o biscoito, recortado com forminhas em forma de estrela, galo, cavalo, boneca, àrvore de natal, etc.
Convites para V Noite Cultural Polonesa
Todas os descendentes de poloneses de Brusque e da região estão convidados para o evento, assim como a comunidade em geral. As pessoas que quiserem participar adquirindo seu convite devem entrar em contato com a organização do evento antecipadamente pelo fone (47) 3355-5555. Os convites custam apenas R$ 15,00 por pessoa incluindo-se entrada e degustação da culinária típica.
O evento é patrocinado por empresas e pessoas de Brusque e região, como João Henrique Marchewsky, Carlos Alberto Civinski, Formabella (Luiz Imianowski), Inácio Walendowsky Indústria e Comércio (Sérgio Walendowsky), WDCom Walendowsky Combustíveis (Ivan Walendowsky), Vilmar (Negão) Walendowsky, Waldir Walendowsky e Sérgio Jachowicz.
Nossa.....estaremos la;;;Familia Piaskowa de Indaial
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