No próximo dia 18 de novembro nós da família Deucher comemoramos os 150 anos da chegada ao Brasil. Provindos de Vaitshoim, Alemanha, na foto Johann Deucher e a família que imigraram para o Brasil em 1861, precisamente no dia 04 de setembro, chegando ao Rio de Janeiro em 18 de novembro do mesmo ano. Graças ao excelente e abnegado trabalho de resgate da cultura bonretirense feito pelo historiador Dário César Lins, temos hoje boa parte da história desta família resgatada. Veja maiores informações em: http://www.amiaebr.org/fam
BREVE HISTÓRIA DO PATRIARCA JOHANN DEUCHER
A Família Deucher tem sua origem em Vaitshoim – Alemanha e imigrou para o Brasil em 1861, precisamente no dia 04 de setembro, chegando ao Rio de Janeiro em 18 de novembro do mesmo ano. Viagem esta, que levou 75 dias a bordo do navio “Hermina” sob a capitania de “H. O. Smidt”. Sendo eles Johann Deucher com 34 anos, sua esposa Chistina Margaretha Von Rüpp com 36 anos, e seus filhos Elisabetha com 9 anos, Heinrich com 8, Wilhelmine com 5 e Johann Christian com 2 anos. Como destino, receberam a Colônia de Theresópolis, onde Johann Deucher recebeu seu Título Provisório de Terras, datado em 02 de Janeiro de 1868, sendo de 200.000 braças quadradas, localizado na margem direita do Rio Cubatão. Posteriormente, a família Deucher fixou-se na Colônia Militar Santa Theresa, hoje Catuíra - Alfredo Wagner - SC. Com o passar dos anos, Johann Deucher juntamente com sua família fixou residência em Bom Retiro, na localidade de Entrada, onde adquiriu terras, que anteriormente eram de propriedade do Alferes Antonio Marquês de Arzão.
Johann foi um homem de elevada cultura, homeopata e mestre em artesanato, trabalhou nas obras de acabamento em madeira em várias construções à Rua Conselheiro Mafra e no Palácio Cruz e Souza em Florianópolis. Atuou no Ministério público, participando e atuando em campanhas eleitorais. Nos idos de 1900, já em idade avançada, Johann Deucher recebeu a visita do Colportor August Brack, de quem comprou alguns livros e estudou diligentemente, então aceitou a mensagem Adventista, tornando-se o primeiro Adventista de Bom Retiro. A todos transmitiu a mensagem enviada dos Céus. Teve a felicidade de ver alguns filhos e netos descerem as águas batismais, ao passo que teve que suportar em seu velho e calejado coração a renúncia por parte de alguns. Johann foi um homem extraordinário, sua casa foi igreja e escola, a mensagem recebida foi para ele um bálsamo, que lhe trouxe alívio e paz. Pôde olhar para o passado, relembrar sua infância na Alemanha, sua viagem para o Brasil, lembrar dos desafios que enfrentou na nova terra, mata virgem, índios, a árdua tarefa de sobreviver com a família em uma terra inexplorada. Agora, seu coração sentia a paz que só o dever cumprido e a presença do Espírito Santo podiam proporcionar.
O Pioneiro Johann foi dono de uma fé inabalável. Enfim, aos 88 anos descansou. Foi sepultado no cemitério por ele fundado, numa lousa por ele preparada. Seus cansados olhos descansaram na esperança da promessa que fluiu dos lábios de Cristo: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11:25).
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